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Tratoraço, não! É Bolsolão!

Em 10/05/2021 às 07:38:18

Vamos completar quatro meses de vacinação com apenas 8% da população imunizada. Nada impede o presidente de continuar procrastinando, enquanto vidas são ceifadas e outros países já estão ensaiando o retorno das aglomerações. A CPI está montada, todos nós já conhecemos o que provocou a grande onda que assola nosso país até hoje e Bolsonaro resolve andar de moto, sem máscara e provocando tumulto na porta do palácio. Enquanto isso, mais gente morre, a economia abre e fecha no comércio, colapso nos hospitais e nada impede ou freia o rastro de destruição e corrupção da extrema-direita no país. Agora chega a notícia do Tratoraço. Tratoraço, não! É Bolsolão!

O Brasil podia ter lutado até para quebrar a patente pra produzir vacina no Brasil, mas preferiu comprar Cloroquina ou tentar a sorte gastando milhões em uma viagem para adquirir uma medicação também sem eficácia comprovada e que nem estava pronta para testes. Comprar apoio parlamentar e tratores superfaturados, ao invés de pagar vacinas e auxílio emergencial. Agora sabemos o que Bolsonaro fez às escondidas com R$3 bilhões do orçamento. Isso é um dos motivos para o presidente fazer o que quer com o país, tal qual um rei, sem ser destronado. Um apoio mínimo, mas como um muro que não precisa de quantidade de pessoas, apenas controle de áreas estratégicas, cortina de fumaça constante e verba milionária para continuar no poder. Mas até quando?

É bom lembrar que no mesmo mês onde teria ocorrido o Bolsolão, o Ministério da Saúde anunciou que havia recusado oferta da Pfizer. Quantas vezes o governo justifica que está sem caixa para nada, mas gasta bilhões em compra de voto, milhões em viagens e tantas coisas supérfluas para si, abandonando de vez, sem vergonha, a ideia de que era um sujeito que economizava até usando uma caneta bic. Não podemos esquecer o discurso anti-corrupção, que assim como Collor, abarcou parte da classe média acreditando que Messias seria o salvador da pátria e acabou, depois de meses no trono, se revelando, para os incautos, o mias perverso de todos os presidentes, desde a democracia implantada no país.

Três bilhões daria quanto em vacinas? Em quanto tempo poderíamos frear o avanço de novas cepas no país? A morte de Paulo Gustavo comoveu o país e a raiva que tomou conta das pessoas, imaginando que tudo poderia ser diferente se houvesse imunização para todos. Enquanto estamos emperrados, travando uma luta contra quem deveria nos proteger, estamos sendo dizimado e com a perspectiva triste de além de destruição da economia, o surgimento de uma terceira onda e com a destruição desenfreada da Amazônia, o surgimento de outras doenças e vírus novos.

Lembrando que, na campanha de 2018, uma das propostas de Bolsonaro era o "Orçamento Base Zero" que significa, sem verbas carimbadas. E neste momento, que já estamos acostumados com o discurso presidencial vazio, não nos assustamos com mais um escândalo vindos do “homem da casa de vidro”, mas a apatia da população em relação a todos os problemas em que estamos vivenciando, demonstra para o próprio presidente que no final, pode pedir uma calabresa que estará tudo bem para ele. Isso, já está incomodando a classe média, que está sendo levada pelo vírus, sem nenhuma perspectiva real de melhora. Se antes um Fiat Elba foi responsável pelo impeachment de Collor, será que os 115 tratores, finalmente derrubarão um governo genocida? Para auxílio emergencial de 600 reais, Brasil está quebrado; para comprar vacina, Brasil está quebrado; mas só não está quebrado para comprar voto de parlamentares.

O conselho que é dito nas ruas: O mundo dá voltas. Um dia do ditador, outro do democrata. Taí Biden que destronou Trump, que não me deixa mentir.

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